domingo, 8 de março de 2015

Feliz dia da Mulher

As mulheres.



Dá para imaginar o mundo sem elas?
E para homenageá-las a foto da  Deusa grega Afrodite. 
Mas não só de Amor e beleza vive a mulher. Mesmo o panteão Grego era compostos por diversas Deusas que encarnavam as mais diversas qualidades, mãe, guerreira, inteligência...um dia falemos delas com mais propriedade.
Mulheres, tão complexas e cheias de mistérios que  foram, e ainda são, as grandes musas dos escritores.
Vinicius de Moraes já dizia sobre as mulheres em sua música Testamento:

“... É as mulheres são muito estranhas, muito estranhas...”.

De fato entende-las não é fácil, cheias de labirintos e complexidades, a cópia perfeita do Universo.
Mas nem só de poesia e lirismo a mulher é formada. Há na história da humanidade mulheres fantásticas, que mudaram o rumo da história. Elas lutaram por justiça, por Amor.
Em homenagem a essa data, seguem algumas grandes mulheres que me inspiraram e me inspiram a seguir em frente, a sonhar e a lutar.
Leia e encontre em uma delas sua inspiração.
No final um link com uma lista completa.

Feliz dia das Mulheres.

Cleópatra- A grande Rainha do Egito

Ela não era egípcia; seu sangue se constituía de heranças gregas, macedônicas e persas. Pertencia ao Egito pela inteligência e coração. De natureza generosa, orgulhosa e ousada, ela se indignou quando o jugo de Roma pesou sobre aquele país cuja civilização era tão mais antiga e refinada. Acalentou o sonho e a ambição de livrar seu povo da tirania estrangeira.

Todos os atos de seu governo e seu comportamento pessoal indicam que Cleópatra desde sempre acalentou a possibilidade de reinar sobre um vasto domínio, além- fronteiras. É imperioso abandonar o clichê da Cleópatra voluptuosa, ocupada apenas com paixões e prazeres. Ou, ao menos, é preciso reconhecer que, se essa Cleópatra realmente existiu, ela não era sua única face. Seu caráter e seu temperamento afastam qualquer tentativa de delimitação. A obstinação de definir de modo tão apequenado uma personalidade de prodigiosa complexidade não resiste diante das afirmações dos melhores historiadores da dinastia ptolomaica, que reconhecem todos nessa mulher as qualidades e as ambições de um grande rei.
Ao mesmo tempo, era mais sábia e mais culta do que qualquer mulher da época. Falava fluentemente egípcio, árabe, persa, aramaico, etíope e somali, além de suas línguas maternas.
Plutarco afirmou que ela não era bonita. Ela devia o domínio que exercia sobre os homens que se aproximaram dela, exceção feita ao glacial Otávio, à inteligência brilhante, sedutora, feita de mil facetas, viva, fulgurante, capaz de cegar.
Em resumo, uma mulher impressionante.

Boadicea - a mulher que os Romanos temeram

Boadicea (morta em 61 D.C.) tornou-se rainha da tribo Iceni, com a morte de seu marido, o rei Prasutagus, que havia governado como rei sob a jurisdição do imperador romano Nero a região conhecida hoje como Norfolk e Sussex, na Inglaterra. Prasutagus tentou assegurar proteção imperial para a sua família deixando um testamento em que dividia suas terras igualmente entre suas duas filhas e Nero. Entretanto, após sua morte, Nero imediatamente anexou todas as terras. Os soldados romanos torturaram Boadicea, violaram suas filhas, e escravizaram os homens da tribo Iceni.

Enraivecida, a orgulhosa rainha convocou seus conterrâneos a expulsar os invasores romanos, conseguindo reunir uma força de mais de 100 mil pessoas, incluindo mulheres e crianças. Por muitos anos, os impostos romanos na Anglia Oriental eram extremamente pesados e a cruel supressão dos Iceni serviu como pretexto para o combate. Com o governador-geral romano Suetonius Paulinus e suas topas afastadas, pois lutavam contra os druidas no norte do País de Gales, a situação era favorável a uma revolta em grande escala.

Os bretões destruíram a colônia romana em Camulodunum (atual Colchester), saquearam Londinium (Londres), queimaram a capital tribal de Veralamium (atual St. Albans) e derrubaram diversas posições militares. Segundo o historiador Cornelius Tacitus as forças de Boadicea mataram cerca de 70 mil soldados romanos e simpatizantes britânicos, e quase aniquilaram a Nona Legião Romana que vinha de Lincoln para dar reforço.

Ao voltar com 10 mil soldados, Suetonius confrontou-se com os bretões no campo, perto de Fenny, em Stratford. A própria Boadicea foi até a batalha em uma biga, acompanhada de suas duas filhas. Vários dias de combates violentos transformaram-se em um dos piores massacres da história britânica, com os romanos eliminando 80 mil bretões – quase um décimo de todos os celtas da Inglaterra. Para não ser capturada, Boadicea se envenenou.

Como resultado da revolta de Boadicea, o governo romano adotou uma política muito mais justa na administração da Bretanha, e Suetonius foi substituído por um governador mais moderado. Nero, que havia cobrado impostos altíssimos para reconstruir Roma e se regalado com assassinatos sem limite de suspeitos inimigos, foi condenado à morte pelo Senado romano. Antes de ser executado, o imperador se suicidou.

Em 1902, uma estátua que representava Boadicea segurando uma lança e comandando uma biga puxada por dois cavalos, foi colocada próximo à ponte de Westminster, sobre o rio Tâmisa, de frente para as Casas do Parlamento, em Londres. Em sua base, está inscrito:
”Regiões que César nunca conheceu,
  Vossos Descendentes governarão”.

Hildegarda de Bingen – a mulher que influenciou sua época.

Personalidade muito citada, mas de fato pouco conhecida pelo grande público moderno, rompendo as barreiras dos preconceitos contra as mulheres que existiam em seu tempo, se tornou respeitada como uma autoridade em assuntos teológicos, louvada por seus contemporâneos em altos termos. Hoje é considerada uma das figuras mais singulares e importantes do século XII europeu, e suas conquistas têm poucos paralelos mesmo entre os homens mais ilustres e eruditos de sua geração.

Seus vários e extensos escritos mostram que ela possuía uma concepção mística e integrada do universo, ainda que essa concepção não excluísse o realismo e encontrasse no mundo muitos problemas. A solução para eles, de acordo com suas ideias, devia advir de uma união cooperativa e harmoniosa entre corpo e espírito, entre natureza, vontade humana e graça divina. Mas não tentou inaugurar uma nova corrente de pensamento religioso; sempre permaneceu fiel à ortodoxia do Catolicismo, e combateu as heresias e a corrupção do clero. Quis acima de tudo desvelar para seus semelhantes os mistérios da religião, do cosmos, do homem e da natureza. Para ela o universo era a resposta para as dúvidas da humanidade, e a humanidade era a resposta para o enigma do universo. Mas, como ela escreveu, se a humanidade não fizesse a pergunta, o Espírito Santo não poderia respondê-la.

Foi à primeira de uma longa série de mulheres influentes tanto na religião como na política, e um representante típico da aristocracia cultural beneditina. Orgulhosa de pertencer a uma elite social e espiritual mostrou-se, no entanto, humilde e submissa a Deus.

Além de mística, teóloga e pregadora, foi poetisa e compositora talentosa, deixando obra de vulto e original. Também fez muitas observações da natureza com uma objetividade científica até então desconhecida, especialmente sobre as plantas medicinais, compilando-as em tratados onde abordou ainda vários temas ligados à medicina e ofereceu métodos de tratamento para várias doenças.

Joana d'Arc – A guerreira menina.

Joana D’arc nasceu na França no ano de 1412 e morreu em 1431 (época medieval). Foi uma importante personagem da história francesa, durante a Guerra dos Cem Anos (1337-1453), quando seu país enfrentou a rival Inglaterra. Joana D’arc foi canonizada (transformada em santa) no ano de 1920.
  
A história da vida desta heroína francesa é marcada por fatos trágicos. Quando era criança, presenciou o assassinato de membros de sua família por soldados ingleses que invadiram a vila em que morava. Com 13 anos de idade, começou a ter visões e receber mensagens, que ela dizia ser dos santos Miguel, Catarina e Margarida. Nestas mensagens, ela era orientada a entrar para o exército francês e ajudar seu reino na guerra contra a Inglaterra. 

Motivada pelas mensagens, cortou o cabelo bem curto, vestiu-se de homem e começou a fazer treinamentos militares. Foi aceita no exército francês, chegando a comandar tropas. Suas vitórias importantes e o reconhecimento que ganhou do rei Carlos VII despertaram a inveja em outros líderes militares da França. Estes começaram a conspirar e diminuíram o apoio de Joana D’arc.

Em 1430, durante uma batalha em Paris, foi ferida e capturada pelos borgonheses que a venderam para os ingleses. Foi acusada de praticar feitiçaria, em função de suas visões, e condenada a morte na fogueira. Foi queimada viva na cidade de Rouen, no ano de 1431.

Marie Curie – A primeira mulher a ganhar um Nobel.

A primeira mulher do mundo a ganhar um prêmio Nobel. É assim que começa a maioria das biografias sobre Marie Curie, que em uma época onde apenas os homens iam a universidade descobriu um elemento químico e iniciou uma verdadeira revolução no meio científico.

Encontre outras grandes mulheres no link abaixo:


segunda-feira, 2 de março de 2015

Pedras e seus Significados - Ametista

Pedras e seus Significados

Continuando...

Ametista
  




Ela já foi tão cara e importante quanto o diamante, mas isso mudou após se encontrar grandes jazidas no Brasil.

A Ametista foi usada como pedra preciosa pelos antigos egípcios e era amplamente empregue na antiguidade por entalhadores. Contas de ametista foram encontradas em túmulos anglo-saxônicos na Inglaterra.

Ela é uma variedade de Quartzo de cor violeta. Há muitas lendas e atributos da pedra em diversos povos da antiguidade.


A palavra Ametista é oriunda do grego e da união do prefixo “a”, que significa “não”, com “methuskein”, que quer dizer “intoxicar". Por isso acredita-se que a Ametista possa ser usada como um amuleto para se proteger da intoxicação, que incluiriam as espirituais e físicas. Diz-se que é um amuleto contra bruxaria, veneno (ela indica a presença de veneno diminuindo sua luz) e pensamentos ruins. Foi muito usada para prevenir a embriaguez.


Amarrada ao pulso esquerdo diz permitir ao usuário ver o futuro nos sonhos. Ela repele pensamentos e ações malignos, dá um senso apurado para os negócios e previne contra a saúde ruim, por isso foi muito usada como um amuleto para favorecer príncipes, dirigentes, clérigos, pessoas ricas, influentes e poderosas, pessoas com habilidades proféticas, poetas, viajantes, publicitários e outros.

A ametista atrai o amor e a boa sorte, por isso ligada ao Dia dos Namorados.



Acredita-se que a Ametista modifica a estrutura molecular das coisas assim como absorve as forças negativas como uma esponja e devolve aos éteres, purificadas. Sua cor representa a vibração máxima da terceira visão, auxiliando a mente para uma compreensão mais profunda. Deve ser usada quando alguém se encontra em depressão.



A pedra também foi muito utilizada pela Igreja Católica, pois a tradição diz que a pedra ajuda aqueles que a usam a manter a fé, causar a paz e acalmar o espírito.  É útil para a revelação profética da verdade. Diz-se que fortalece a sabedoria, a fé e a religiosidade e é uma ajuda nas preces e nos sonhos. É também uma ajuda para a castidade, por isso aparece  auxiliadora do celibato. Acreditava-se que ela tinha poderes contemplativos, psíquicos, além de garantir ao seu dono seriedade e sinceridade. A Ametista também aparece como símbolo da devoção, e por isso desde a Idade Média (quando era mais cara do que os diamantes), ela tem sido utilizada por religiosos. Ainda hoje os bispos usam um anel de ametista no dedo para expressar a sua espiritualidade.


Já na cultura oriental, a pedra costumeiramente é colocada na testa para exercer força positiva sobre o “terceiro olho”, também conhecido por Chacra Ajna. Ela também é sagrada no Tibet e tem forte ligação com Buda, que frequentemente tem seus rosários feitos do mineral.



Há também na mitologia grega uma história que faz alusão direta ao nome. Na lenda, Dionísio e Artemis discutem sobre o destino da bela ninfa Amethysto, que o Deus queria para saciar seu prazer. Com o intuito de proteger a jovem do assédio do deus do vinho, Artemis transforma a ninfa numa pedra transparente e cristalina. Baco então nada mais podia fazer, a não ser mergulhá-la no vinho - de onde teria vindo sua coloração arroxeada.

Era frequentemente carregada por soldados nos cabos das lâminas das espadas como um amuleto contra a morte e para trazer a calma e a vitória nas batalhas.

É a pedra oficial do curso de Letras, normalmente utilizada em anéis de formatura, simbolizando o esclarecimento.